Nathália Carmem
Esta manhã, estava me sentindo especialmente irritada. Resolvi comprar um celular que, mesmo depois de 24h, continua bloqueado. Na verdade, nem sei se a culpa disso é minha. Quero dizer, eu nem sei o número do meu celular! (¬¬) Depois de horas tentando falar com a Operadora, quando eu finalmente consigo, a atendente me pergunta o número e eu não sei! E como eu não sabia o número, ela nada podia fazer por mim, o jeito era esperar o tal do “sistema” entrar no ar, ou sei lá o que foi que ela disse. Ou seja, meu celular tá bloqueado até agora.
Depois de falar com a tal atendente, resolvi ir lá na loja do shopping onde comprei o bendito aparelho. Acho que essa foi a pior idéia do dia, e nem vou escrever aqui sobre isso, por que só de lembrar me dá raiva. O fato é que era realmente melhor eu não ter ido. Mas, por outro lado, recebi (mesmo que oralmente) a garantia de que amanhã de manhã, sem falta, meu telefone vai funcionar. É pagar pra ver.
Outro ponto positivo, foi o encontro inesperado e TOTALMENTE CONSTRANGEDOR com uma maluca de uma amiga minha e seu namorado, haha. Vocês sabem do que estou falando. Adorei encontrar vocês! Eu ainda quero te matar, Camilla, mas tu salvaste a minha tarde. Ahh Milloca, eu não preciso nem dizer que te amo, né? E Neto, não liga pro que ela fala! Aliás não liga pro que eu falo! No geral, falamos muitas besteiras... e aquela foi só mais uma.
Voltando ao shopping, logo depois encontrei com o Daniel, acompanhado de meus queridos “Tia Vanja” e “Tio Célio”. Bom, o Daniel é a minha alegria, acho que todo mundo sabe disso. Se ainda tava um pouco estressada por causa do celular, com ele eu nem toquei no assunto... Mesmo ele fazendo questão de trocar o presente que eu dei pra ele, mesmo ele dizendo, inclusive, que a calça que eu dei (da M.Officer!) parecia uma calça da Taco (é, o Daniel é assim...), eu tava feliz e me divertindo bastante. De verdade.
E, finalmente, depois de conversas super animadas envolvendo o preço da unidade da banana, tartarugas e as letras de Gabriel, O Pensador (com direito às mais inusitadas rimas, por “Tio Célio”), voltei pra casa.
Não escrevi tudo isso com o único propósito de contar a vocês como foi meu dia, e nem pra dar uma daquelas lições do tipo “não se preocupe, mesmo que comece tudo errado, no final, tudo acaba bem”. Na verdade, eu saí de casa meio que em busca de alguma inspiração, algum bom motivo pra eu escrever. E o que eu percebi é que a surpresa é realmente um fator fantástico. Quebras na rotina, programas diferenciados fazem com que a gente se sinta de bem com a vida. Hoje, eu tinha tudo pra terminar o dia da maneira que comecei: chateada. Mas, ao contrário daqueles dias em que planejamos cada passo e nem sempre as coisas saem como esperamos, agora, vou dormir contente.
É uma besteira, talvez, mas saber que tive mais um dia bem aproveitado na minha vida, me faz um bem enorme. E isso inspira, sabe? Isso anima. Você acaba querendo que todos os outros dias da semana sejam igualmente agradáveis. E é aí que falhamos. Estranho, não? Se pararmos pra pensar, a vida é exatamente isso: uma sucessão de dias felizes e entediantes, um compensando o outro.